Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a
família. A escola é uma instituição que complementa a família e juntas
tornam-se lugares agradáveis para a convivência de nossos filhos e
alunos. A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria
viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o
maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e,
automaticamente, para toda a sociedade.
Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas
escolas é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores.
Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter uma
aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste
sentido. Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a
escola, podem ser uma ótima saída para formar melhor os alunos dentro
dos padrões de estudos esperados e no sentido da cidadania.
Atualmente, os pais devem estar cada vez mais atentos aos filhos, ao
que eles falam, o que eles fazem, as suas atitudes e comportamentos. E,
apesar de ser difícil, a escola também precisa estar atenta. Eles se
comunicam conosco de várias formas: através de sua ausência, de sua
rebeldia, seu afastamento, recolhimento, choro, silêncio. Outras vezes,
grito, zanga por pouca coisa, fugas, notas baixas na escola, mudanças na
maneira de se vestir, nos gestos e atitudes. Os pais devem perceber os
filhos. Muitas vezes, através do comportamento, estão querendo dizer
alguma coisa aos pais. E estes, na correria do dia-a-dia, nem prestam
atenção àqueles pequenos detalhes.
Por vezes, os jovens estão tentando pedir ajuda e, mesmo achando que o
filho ultimamente está “meio estranho”, muitos pais consideram isso como
normal, “coisa de adolescente”, vai passar, é só uma fase. Há que se
observar estes sinais. Podem dizer muito de problemas que precisam ser
solucionados, como inadequação, dificuldades nas disciplinas, com os
colegas, com os professores, e outras causas.
Aí entra a parceria família/escola. Uma conversa franca dos professores
com os pais, em reuniões simples, organizadas, onde é permitido aos pais
falarem e opinarem sobre todos os assuntos, será de grande valia na
tentativa de entender melhor os filhos/alunos. A construção desta
parceria deveria partir dos professores, visando, com a proximidade dos
pais na escola, que a família esteja cada vez mais preparada para ajudar
seus filhos. Muitas famílias sentem-se impotentes ao receberem, em suas
mãos os problemas de seus filhos que lhe são passados pelos
professores, não estão prontas para isso.
É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam
envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos. É a
sociedade inteira a responsável pela educação destes jovens, desta nova
geração.
As crianças e jovens precisam sentir que pertencem a uma família.
Sabe-se que a família é a base para qualquer ser, não se refere aqui
somente família de sangue, mas também famílias construídas através de
laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas
que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se
complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar
mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de modo mais
adequado.
Percebe-se que muito tem sido transferido da família para a escola,
funções que eram das famílias: educação sexual, definição política,
formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu
foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só
um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá
continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa
poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo
inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos
problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de
grupos menos favorecidos economicamente, etc.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo.
Reforço aqui a necessidade de se estudar a relação família/escola, onde o
educador se esmera em considerar o educando, não perdendo de vista a
globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa no
sistema escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc.
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve
ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o
educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na
escola.
Sobre o Autor
Professora,
Empresária, Pós-Graduação (Especialista) em Educação Infantil pela UFJF
e também Pós Graduada em Mídia e Deficiência pela Universidade Federal
de Juiz de Fora, Mg. Pós-Graduação em Arte, Educação e Cultura
Texto retirado da internet página http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-relacao-familia%10escola-3012/artigo/#.UUebATeWph4
Esta imagem retirada da internet traduz muito bem essa questão.
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