Complementando a conversa final, chegamos ao fim do seminário 4, mas não ao fim do blog "Esse Cara sou Eu" criado pelo grupo: Alessandra, Anderson, Aldenilza, e Leomarquia e Lilian, por isso finalizamos o nosso trabalho lembrando os esforços de nossas pesquisas em postá-las e dividi-lás com voçes.
Os valores éticos forma demonstrados através de videos, reportagens, sugestões de projetos de trabalho e chegamos a um consenso que muitos valores podem estar se perdendo de fato, porém, ao incluírmos como futuros educadores, dinâmicas e brincadeiras que envolvam os valores essenciais a convivência desde a educação infantil conseguimos formar cidadãos conscientes e praticantes dos valores éticos para uma sociedade mais crítica, reflexiva e justa.
Os valores ainda existem na sociedade, porém às vezes, a mídia exalta os problemas sociais onde, infelizmente, não são encontrados. Esses valores passam, ou ao menos deveriam, de geração para geração. E muitos pais e responsáveis que trabalham muito, não admitindo ter tempo para os filhos distorcem essa afirmação. Todavia o que é essencial, hoje em dia, não é a quantidade de tempo que passamos com nossas crianças e sim a qualidade desses momentos.
Acreditamos que conseguimos conscientizar os leitores do blog sobre a importância dos valores éticos numa sociedade conturbada como a em que vivemos, porém sedenta de verdades e justiça.
"ESSE CARA SOU EU..."
terça-feira, 26 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
BASE DO PROJETO
GRUPO: ALESSANDRA, ALDENILZA,ANDERSON, LEOMÁRQUIA E LILIAN.
ROTEIRO DO PROJETO
BLOG: "ESSE CARA SOU EU"
ASSUNTO : "VALORES ÉTICOS"
1.DESEJAMOS SABER:
Qual é o perfil da família onde há estes valores?
Ainda existem valores éticos na sociedade atual?
Que tipos de arranjos familiares existem nessa sociedade?
Qual é o tempo desejado para que os pais passam com os filhos para que tais valores éticos sejam construídos?
2.SABEMOS SOBRE O ASSUNTO:
Que a falta desses valores na atualidade contribui para gerar um total desrespeito para com o próximo gerando situações de conflito e ou violência, a falta de comprometimento de políticas públicas.
3.CONTEXTO:
Família, comunidade, sociedade, escola e igreja.
4.O QUE PRECISAMOS SABER PARA INVESTIGAR O QUE QUEREMOS SABER?
"Pesquisar: corpo docente, direção, comunidade, autoridades locais ...
Pesquisar bibliografia de autores que falem sobre o assunto;
Assistir o vídeo: "Criança vê, criança aprende;
5. QUE ÁREAS DE CONHECIMENTO
Matemática: trabalhar fração, gráficos, situações problemas, ordenação
Língua Portuguesa: interpretação e produção de textos, caça palavras ,histórias em quadrinhos, uso do dicionário...
História: Como os valores no passado eram transmitidos, comparando com a realidade atual.
Geografia: respeito ao espaço físico como meio de contribuir para amenizar problemas ambientais como o aumento do lixo e o problema de jogar o lixo em locais indevidos, sendo um fator contribuinte para a destruição do Planeta.
6. QUAIS TECNOLOGIAS:
Tv, rádio, livros diidáticoa, revista, jornal, computador, internet, slides, carta.
OBS: CHEGAMOS AO TÉRMINO DE NOSSO PROJETO.
CONVERSA FINAL
BOA NOITE, PESSOAL.
ESTAMOS CHEGANDO AO FECHAMENTO DE NOSSO BLOG. ESTAREMOS ENVIANDO O NOSSO PROJETO FINAL. DURANTE TODO ESSE PROCESSO OBSERVAMOS VÍDEOS, MODELOS DE PROJETOS, CITAÇÕES DE AUTORES SOBRE O ASSUNTO. ALÉM DISSO, TIVESMOS TAMBÉM OPORTUNIDADE DE VER CONCEITOS E DEPOIMENTOS SOBRE O ASSUNTO PROJETO E A TEMÁTICA CENTRAL "VALORES ÉTICOS".
O Papel da Escola na Formação de Valores Humanos
O
papel da escola na formação educacional é fundamental para mudar as questões
relacionadas aos valores humanos atuais e para poder criar, por meio de
experiências construídas no espaço escolar, a capacidade de analisar os
diversos valores presentes na sociedade e na construção dos princípios de
respeito mútuo, justiça, diálogo, solidariedade, democracia.
Espera-se
que os alunos saibam falar e ouvir e que as diferenças se tornem meios de
enriquecimento no conhecimento de novos valores.
Assim,
a escola não existe só para transmitir conhecimentos, informações e formar para
o mercado de trabalho, mas também para formar alunos e cidadãos capazes de
definir metas e meios para alcançarem suas realizações pessoais e de
compreenderem a si mesmos e ao próximo, por meio da convivência uns com os
outros e com os professores e funcionários da escola, dos valores compartilhados
e da participação responsável em suas atividades escolares (CHAVES, 2002).
Ao
discutir o papel da escola na formação moral PIAGET (1978) argumentou que
normas disciplinares impostas de fora, como a obediência, a autoridade e a
coação do adulto, o certo e o errado, o bem e o mal, além de sufocar a
personalidade da criança, mais prejudicam do que favorecem sua formação. É
evidente que as crianças devem perceber o que é certo e o que é bom, mas elas
devem ser equipadas com a capacidade do desenvolvimento do pensamento crítico e
decidirem por si sós a pensar, e não apenas a se adaptar ao estabelecido e
ditar seus valores.
Para
Jaques Delors (2004), o papel da escola é construir e fornecer às crianças e
aos adultos as bases culturais que permitam decifrar as mudanças de curso a fim
de melhor interpretá-las e de reconstruir os acontecimentos inseridos numa
história de conjunto. Ele ainda pontua quatro pilares importantes para a
educação: “Aprender e Conhecer”, “Aprender a Fazer”, “Aprender a Viver Juntos”
e “Aprender a Ser”, onde cada um desses pilares permite trabalhar o aprendizado
na compreensão, no conhecimento, na descoberta, na prática de seus
conhecimentos, na participação e na cooperação com os outros em todas as
atividades humanas, na elaboração de pensamentos autônomos e críticos e na
formulação dos próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo,
como agir nas diferentes circunstâncias da vida.
Essa
visão de DELORS remete à nossa análise sobre a importância de práticas
educacionais ligadas às situações reais, vividas por cada criança no seu
dia-a-dia, orientando-a sobre como analisar e resolver as questões da vida.
A
importância de uma Educação que trabalhe a questão de Valores Humanos, a partir
do Ensino Fundamental, reforça-se nas várias publicações encontradas que
abordam a questão da reestruturação do currículo escolar, como encontramos em
entrevista do reconhecido jornalista Gilberto Dimenstein (2005)[1]:
“A
escola tem que ser um grande centro de administração de curiosidade e
possibilidades, porque a educação é para toda a vida. O último dia de vida é o
último dia de escola. Quando o currículo diz respeito à vida da pessoa, você
pode vincular as outras matérias a esse currículo, e o professor é o orientador
dessas várias matérias.”
Patrícia
N.Bauer e Tana Bassi* (Artigo pesquisado por Aldenilza Lucas).
segunda-feira, 18 de março de 2013
Valores X Educação Infantil
Este jogo tem como objetivo trabalhar os valores essenciais para a convivência promovendo a socialização e a brincadeira.
Materiais: caixa de papelão, cola branca, papel-cartão, revistas, tesoura com ponta arredondada
Colocando em pratica
Antes da atividade, decorre uma caixa de papelão não muito grande para servir de "Caixas das Boas Maneiras", onde serão guardados os recortes da revista. Reúna a turma e oriente-a a procurar nas revistas imagens que representem situações do cotidiano em que aparecem frases ou atitudes de boas maneiras. Recorte-as e cole-as em papel-cartão.
Na roda diária de conversa, apresente a caixa para a classe, explique o que ele guarda e peça que uma criança por dia retire uma ficha. Solicite que o aluno mostre aos demais colegas e questione-os se sabem o desenho que representa. Converse um pouco sobre a atitude ilustrada e permita que as crianças se manifestem e deem as suas opiniões. se observar dificuldades dos alunos em algumas das etapas, retome a ficha e trabalhe-as novamente. Depois de explorar a carta, guarde-a fora da caixa, para que todas possam ser observadas sem repetição e só depois guarde-as.
Faça anotações sobre as observações feitas pelas crianças para compor o seu portfólio e acompanhamento de seu desenvolvimento. Esse trabalho deve ser constante, pois ele ensina, reforça e desenvolve a cidadania e a ética, formando pessoas conscientes. É importante lembrar, também, que os melhores modelos são a família e os professores, que estão a maior parte do tempo com as crianças e, por isso, devem ter sempre em seu vocabulário expressões como "obrigado", "com licença", "por favor", "desculpe-me" etc.
Materiais: caixa de papelão, cola branca, papel-cartão, revistas, tesoura com ponta arredondada
Colocando em pratica
Antes da atividade, decorre uma caixa de papelão não muito grande para servir de "Caixas das Boas Maneiras", onde serão guardados os recortes da revista. Reúna a turma e oriente-a a procurar nas revistas imagens que representem situações do cotidiano em que aparecem frases ou atitudes de boas maneiras. Recorte-as e cole-as em papel-cartão.
Na roda diária de conversa, apresente a caixa para a classe, explique o que ele guarda e peça que uma criança por dia retire uma ficha. Solicite que o aluno mostre aos demais colegas e questione-os se sabem o desenho que representa. Converse um pouco sobre a atitude ilustrada e permita que as crianças se manifestem e deem as suas opiniões. se observar dificuldades dos alunos em algumas das etapas, retome a ficha e trabalhe-as novamente. Depois de explorar a carta, guarde-a fora da caixa, para que todas possam ser observadas sem repetição e só depois guarde-as.
Faça anotações sobre as observações feitas pelas crianças para compor o seu portfólio e acompanhamento de seu desenvolvimento. Esse trabalho deve ser constante, pois ele ensina, reforça e desenvolve a cidadania e a ética, formando pessoas conscientes. É importante lembrar, também, que os melhores modelos são a família e os professores, que estão a maior parte do tempo com as crianças e, por isso, devem ter sempre em seu vocabulário expressões como "obrigado", "com licença", "por favor", "desculpe-me" etc.
A RELAÇÃO FAMÍLIA X ESCOLA
Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a
família. A escola é uma instituição que complementa a família e juntas
tornam-se lugares agradáveis para a convivência de nossos filhos e
alunos. A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria
viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o
maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e,
automaticamente, para toda a sociedade.
Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas escolas é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores. Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter uma aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste sentido. Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a escola, podem ser uma ótima saída para formar melhor os alunos dentro dos padrões de estudos esperados e no sentido da cidadania.
Atualmente, os pais devem estar cada vez mais atentos aos filhos, ao que eles falam, o que eles fazem, as suas atitudes e comportamentos. E, apesar de ser difícil, a escola também precisa estar atenta. Eles se comunicam conosco de várias formas: através de sua ausência, de sua rebeldia, seu afastamento, recolhimento, choro, silêncio. Outras vezes, grito, zanga por pouca coisa, fugas, notas baixas na escola, mudanças na maneira de se vestir, nos gestos e atitudes. Os pais devem perceber os filhos. Muitas vezes, através do comportamento, estão querendo dizer alguma coisa aos pais. E estes, na correria do dia-a-dia, nem prestam atenção àqueles pequenos detalhes.
Por vezes, os jovens estão tentando pedir ajuda e, mesmo achando que o filho ultimamente está “meio estranho”, muitos pais consideram isso como normal, “coisa de adolescente”, vai passar, é só uma fase. Há que se observar estes sinais. Podem dizer muito de problemas que precisam ser solucionados, como inadequação, dificuldades nas disciplinas, com os colegas, com os professores, e outras causas.
Aí entra a parceria família/escola. Uma conversa franca dos professores com os pais, em reuniões simples, organizadas, onde é permitido aos pais falarem e opinarem sobre todos os assuntos, será de grande valia na tentativa de entender melhor os filhos/alunos. A construção desta parceria deveria partir dos professores, visando, com a proximidade dos pais na escola, que a família esteja cada vez mais preparada para ajudar seus filhos. Muitas famílias sentem-se impotentes ao receberem, em suas mãos os problemas de seus filhos que lhe são passados pelos professores, não estão prontas para isso.
É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos. É a sociedade inteira a responsável pela educação destes jovens, desta nova geração.
As crianças e jovens precisam sentir que pertencem a uma família. Sabe-se que a família é a base para qualquer ser, não se refere aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de modo mais adequado.
Percebe-se que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias: educação sexual, definição política, formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo.
Reforço aqui a necessidade de se estudar a relação família/escola, onde o educador se esmera em considerar o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa no sistema escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc.
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola.
Sobre o Autor
Professora, Empresária, Pós-Graduação (Especialista) em Educação Infantil pela UFJF e também Pós Graduada em Mídia e Deficiência pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Mg. Pós-Graduação em Arte, Educação e Cultura
Texto retirado da internet página http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-relacao-familia%10escola-3012/artigo/#.UUebATeWph4
Esta imagem retirada da internet traduz muito bem essa questão.
Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas escolas é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores. Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter uma aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste sentido. Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a escola, podem ser uma ótima saída para formar melhor os alunos dentro dos padrões de estudos esperados e no sentido da cidadania.
Atualmente, os pais devem estar cada vez mais atentos aos filhos, ao que eles falam, o que eles fazem, as suas atitudes e comportamentos. E, apesar de ser difícil, a escola também precisa estar atenta. Eles se comunicam conosco de várias formas: através de sua ausência, de sua rebeldia, seu afastamento, recolhimento, choro, silêncio. Outras vezes, grito, zanga por pouca coisa, fugas, notas baixas na escola, mudanças na maneira de se vestir, nos gestos e atitudes. Os pais devem perceber os filhos. Muitas vezes, através do comportamento, estão querendo dizer alguma coisa aos pais. E estes, na correria do dia-a-dia, nem prestam atenção àqueles pequenos detalhes.
Por vezes, os jovens estão tentando pedir ajuda e, mesmo achando que o filho ultimamente está “meio estranho”, muitos pais consideram isso como normal, “coisa de adolescente”, vai passar, é só uma fase. Há que se observar estes sinais. Podem dizer muito de problemas que precisam ser solucionados, como inadequação, dificuldades nas disciplinas, com os colegas, com os professores, e outras causas.
Aí entra a parceria família/escola. Uma conversa franca dos professores com os pais, em reuniões simples, organizadas, onde é permitido aos pais falarem e opinarem sobre todos os assuntos, será de grande valia na tentativa de entender melhor os filhos/alunos. A construção desta parceria deveria partir dos professores, visando, com a proximidade dos pais na escola, que a família esteja cada vez mais preparada para ajudar seus filhos. Muitas famílias sentem-se impotentes ao receberem, em suas mãos os problemas de seus filhos que lhe são passados pelos professores, não estão prontas para isso.
É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos. É a sociedade inteira a responsável pela educação destes jovens, desta nova geração.
As crianças e jovens precisam sentir que pertencem a uma família. Sabe-se que a família é a base para qualquer ser, não se refere aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de modo mais adequado.
Percebe-se que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias: educação sexual, definição política, formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo.
Reforço aqui a necessidade de se estudar a relação família/escola, onde o educador se esmera em considerar o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa no sistema escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc.
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola.
Sobre o Autor
Professora, Empresária, Pós-Graduação (Especialista) em Educação Infantil pela UFJF e também Pós Graduada em Mídia e Deficiência pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Mg. Pós-Graduação em Arte, Educação e Cultura
Texto retirado da internet página http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-relacao-familia%10escola-3012/artigo/#.UUebATeWph4
Esta imagem retirada da internet traduz muito bem essa questão.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Como pais podem distorcer valores passados aos filhos - sem nem se darem conta
O texto abaixo leva o leitor a refeltir a cerca da importância dos exemplos dos pais na formação do caráter das crianças. Sabemos que o tempo que a criança passa na escola também é repleto de exemplos bons e ruíns.
Onde uma criança aprende a falar a verdade? Dentro de casa. Onde ela aprende a mentir? Dentro de casa. Muitas vezes, o pai fala: " Só fale a verdade, não minta. Papai do céu não gosta, a professora não gosta, mamãe e papai não gostam, então não faça uma coisa dessas". E, minutos depois, toca o telefone ele diz: " Se for fulano, diz que eu não estou. Se for tal pessoa, diz que eu estou no chuveiro". Filhos prestam atenção nessas coisas. Como é que os pais se explicam, depois?
Crianças com 4,5 anos, às vezes chegam e falam assim: " Mãe, quero dormir na sua cama com você e papai". A mãe diz: " Não, você não pode". Nem adianta o pequeno dizer que tem medo de dormir sozinho, porque a mãe vai insistir em negar. O filho pede para, pelo menos, dormir com a luz acesa. A mãe não deixa dizendo: " Não, você vai ficar com a luz apagada e pronto!" A criança que quiser entender ainda vai acabar ouvindo o infalível "porque sim". E lá vai esse pequeno, aos 5 anos, dormir sozinho com a luz apagada, tentando entender, na cabecinha dele, porque ele, "desse tamanhinho", dorme sozinho, e os pais, que são grandes, dormem juntos. Isso quando o filho não vê a luz acesa no quarto dos pais. Como ele vai entender isso? Não vai entender, vai ter de aceitar.
Quantas vezes, no sábado, o pai está fazendo churrasco, comendo uma linguiça frita, tomando cerveja, enchendo a boca de farofa e a criança fala assim: " Pai, posso tomar um refrigerante?" O pai responde: " Não, porque você vai perder o apetite". E ainda fala isso mastigando ou bebendo. E quando algum adulto, em plena quarta-feira, está tomando uma bebida alcoólica e a criança pede para tomar um refrigerante e ninguém deixa " bebida aqui em casa só no fim de semana".
Ao ser interpretado, o pior é que tem pai que fala que está bebendo porque precisa relaxar. Cuidado. Ao dizer isso aos filhos pequenos, começa-se a estabelecer uma relação entre bebida e remédio. Bebida não é remédio. Não se pode estabelecer esse vínculo. "Eu estou cansado, estou estressado, então eu bebo". Muito pelo contrário: bebida alcoólica, para quem aprecia, tem que estar vinculada à alegria, ao prazer.
Um critério básico, inclusive para se ensinar aos filhos, é que, se eles forem beber um dia, o façam somente em momentos de alegria. Nunca beba quando você estiver triste, porque não é essa a finalidade da bebida. Quando se está triste, é prciso procurar um amigo ou remédio. Agora alegria se partilha e a bebida social tem essa finalidade.
" Estou estressado, vou tomar um uísque". O que os filhos vão aprender com isso? Que quando estiverem estressados, chateados, ou quando tiverem uma prova no dia seguinte, eles podem beber. Ou, então, quando eles estiverem cansados, irão ao armário onde os pais guardam as bebidas - e a sequência é muitas vezes previsível.
Educação, na escola ou em casa, exige extrema atenção aos exemplos, especialmente aos distraidamente ruíns.
Mário Sérgio Cortella
Onde uma criança aprende a falar a verdade? Dentro de casa. Onde ela aprende a mentir? Dentro de casa. Muitas vezes, o pai fala: " Só fale a verdade, não minta. Papai do céu não gosta, a professora não gosta, mamãe e papai não gostam, então não faça uma coisa dessas". E, minutos depois, toca o telefone ele diz: " Se for fulano, diz que eu não estou. Se for tal pessoa, diz que eu estou no chuveiro". Filhos prestam atenção nessas coisas. Como é que os pais se explicam, depois?
Crianças com 4,5 anos, às vezes chegam e falam assim: " Mãe, quero dormir na sua cama com você e papai". A mãe diz: " Não, você não pode". Nem adianta o pequeno dizer que tem medo de dormir sozinho, porque a mãe vai insistir em negar. O filho pede para, pelo menos, dormir com a luz acesa. A mãe não deixa dizendo: " Não, você vai ficar com a luz apagada e pronto!" A criança que quiser entender ainda vai acabar ouvindo o infalível "porque sim". E lá vai esse pequeno, aos 5 anos, dormir sozinho com a luz apagada, tentando entender, na cabecinha dele, porque ele, "desse tamanhinho", dorme sozinho, e os pais, que são grandes, dormem juntos. Isso quando o filho não vê a luz acesa no quarto dos pais. Como ele vai entender isso? Não vai entender, vai ter de aceitar.
Quantas vezes, no sábado, o pai está fazendo churrasco, comendo uma linguiça frita, tomando cerveja, enchendo a boca de farofa e a criança fala assim: " Pai, posso tomar um refrigerante?" O pai responde: " Não, porque você vai perder o apetite". E ainda fala isso mastigando ou bebendo. E quando algum adulto, em plena quarta-feira, está tomando uma bebida alcoólica e a criança pede para tomar um refrigerante e ninguém deixa " bebida aqui em casa só no fim de semana".
Ao ser interpretado, o pior é que tem pai que fala que está bebendo porque precisa relaxar. Cuidado. Ao dizer isso aos filhos pequenos, começa-se a estabelecer uma relação entre bebida e remédio. Bebida não é remédio. Não se pode estabelecer esse vínculo. "Eu estou cansado, estou estressado, então eu bebo". Muito pelo contrário: bebida alcoólica, para quem aprecia, tem que estar vinculada à alegria, ao prazer.
Um critério básico, inclusive para se ensinar aos filhos, é que, se eles forem beber um dia, o façam somente em momentos de alegria. Nunca beba quando você estiver triste, porque não é essa a finalidade da bebida. Quando se está triste, é prciso procurar um amigo ou remédio. Agora alegria se partilha e a bebida social tem essa finalidade.
" Estou estressado, vou tomar um uísque". O que os filhos vão aprender com isso? Que quando estiverem estressados, chateados, ou quando tiverem uma prova no dia seguinte, eles podem beber. Ou, então, quando eles estiverem cansados, irão ao armário onde os pais guardam as bebidas - e a sequência é muitas vezes previsível.
Educação, na escola ou em casa, exige extrema atenção aos exemplos, especialmente aos distraidamente ruíns.
Mário Sérgio Cortella
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